Grito da Água: Mobilização popular pela preservação ambiental e soberania hídrica

Por Albert França¹ e Lavínia Pinheiro²

No dia 22 de março, estivemos presentes no 24º Grito da Água em Salvador-BA, reconhecendo a importância de participar de uma manifestação que visa fortalecer as vozes em prol da preservação dos recursos hídricos e da defesa do meio ambiente.

O Grito da Água reuniu diversas organizações em uma caminhada unificada de luta pela universalização do direito à água, pela soberania hídrica e pela proteção dos ecossistemas aquáticos.

A participação nessas manifestações é essencial para conscientizar a sociedade sobre a necessidade urgente de preservação dos rios, mares, bacias, lagoas, que são fontes vitais de vida e bem-estar para todos os seres humanos e para o planeta como um todo. Além disso, é uma oportunidade para denunciar e combater o racismo ambiental, que muitas vezes coloca comunidades marginalizadas em situação de maior vulnerabilidade frente aos impactos ambientais negativos.

Foto: Comunicação Popular da Pacová

Por isso, marcamos presença para pressionar as autoridades e instituições a adotarem políticas mais eficazes de conservação e gestão sustentável dos recursos naturais. Além de fortalecer os laços de solidariedade entre os diferentes grupos, coletivos e movimentos sociais presentes que lutam por um futuro mais justo e equitativo para todos, onde a água seja tratada como bem comum acessível a todos e a proteção do meio ambiente seja uma prioridade inegociável.

Este é um ato de resistência e esperança em meio aos desafios ambientais e sociais que enfrentamos atualmente.

¹ Albert França é militante do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e Coordenador de Projetos e Programas da Pacová – Articulação de Cooperação do Campo à Cidade

² Lavínia Pinheiro é mulher negra, ativista e Coordenadora Assistente de Projetos e Programas da Pacová – Articulação de Cooperação do Campo à Cidade